Tragédia

Bombeiros falam em 44 vítimas de desabamento em São Paulo

Corporação havia anunciado na madrugada número menor, mas reviu a informação na manhã desta quarta

Atualizada às 11h17min para acréscimo de informações

bnEquipes trabalham há mais de 30 horas no combate a focos de incêndio e buscam por possíveis sobreviventes (Foto: Corpo de Bombeiros de SP)

Um acidente doméstico, causado pela explosão de um botijão de gás ou de uma panela de pressão, é a principal hipótese para o incêndio ocorrido na madrugada de terça-feira (1º) no edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo.

A principal linha de investigação foi revelada nesta quarta pelo secretário de Segurança Público do Estado, Mágino Alves. "A primeira linha de investigação é que foi provavelmente um acidente doméstico. É o que se fala até agora. Uma briga de casal também ocorreu. Mas parece que também ocorreu um acidente doméstico. Parece que uma explosão de botijão ou de uma panela de pressão. Isso vai ser apurado no seu devido tempo”, disse Mágino.

Dois botijões de gás encontrados nos escombros foram encaminhados para perícia no Instituto de Criminalística de São Paulo. Objetos e destroços encontrados também serão alvos de perícia do Instituto de Criminalística de São Paulo.

A hipótese de uma acidente doméstico, que poderia ter sido causado por uma briga de casal, coincide com declarações de moradores do quinto andar do prédio, onde o incêndio começou.  Sobreviventes relataram que ouviram um casal brigando e, logo em seguida, uma explosão no local, que poderia ser a panela de pressão ou botijão gás.

Atualização
Após informar na madrugada desta quarta de que 29 pessoas eram consideradas desaparecidas após o desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida, antiga sede da Polícia Federal, no centro de São Paulo, o Corpo de Bombeiros anunciou pela manhã que o número é maior.

Em publicação em sua conta no Twitter às 7h50min, a corporação confirmou que trabalha na busca de 44 vítimas da tragédia ocorrida na madrugada de terça (1º), no Largo do Paissandu. 

Atualizando informações da ocorrência do Largo do Paissandu. O Corpo de Bombeiros continua com as buscas, sendo que no momento estão emprenhados: 31 viaturas, 78 Bombeiros, 44 desaparecidos.

— 193-Bombeiros PMESP (@BombeirosPMESP) 2 de maio de 2018

Cerca de 146 famílias sem-teto moravam no imóvel pertencente ao governo federal e que se tornou uma ocupação irregular. Ao todo, segundo os Bombeiros, eram 372 pessoas vivendo no prédio de 26 andares. A prefeitura de São Paulo informou que fez o cadastro de 320 pessoas como desabrigadas, sendo que 40 delas buscaram atendimento de assistentes sociais.

Aproximadamente 160 homens e 57 viaturas atuam no combate a pequenos focos de incêndio e na remoção de escombros. A estimativa é que se leve 48h para começar a mexer na estrutura do edifício e os trabalhos poderão durar mais de uma semana. Drones com câmeras sensíveis ao calor estão sendo utilizados para tentar identificar possíveis vítimas que estejam com vida sob os escombros.

Os trabalhos poderão durar ao menos uma semana. Entre os equipamentos usados, há câmeras instaladas em drones que detectam calor, o que faz com que seja possível a identificação de pessoa com sobrevida.

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